terça-feira, 31 de maio de 2011

Artigo

Artigo: Brincar na Educação Infantil
Artigo de Ivanise Meyer

Brincar, brincadeira, brinquedo e jogo. Serão sinônimos? Será a brincadeira apenas mais um "recurso didático"?

Com os avanços dos estudos sobre a infância em vários campos, como a Filosofia, História, Psicologia, Sociologia e Antropologia, é possível delinear nossos referenciais e orientar nossa prática cotidiana

entendendo que brincando se aprende a viver.

Brincar & Viver nasceu como uma proposta de trabalho porque os pais das crianças de minha turma entendiam o espaço da escola como um lugar "só" para brincar, como se brincar fosse algo destituído de significado e importância:

"O objetivo geral desta proposta é valorizar a brincadeira como forma de expressão que traduza a construção dos conhecimentos pela criança, vivenciada pela turma, em grupos ou individualmente. A diretriz é garantir um tempo/espaço para o brincar, garantindo à criança, cidadã produtora histórica e cultural, o direito à infância." (Meyer, 2003, p.43)

O brincar na escola se diferencia de casa, pois há uma intencionalidade planejada. Ao escolher quais brinquedos e jogos estarão disponíveis, revelamos nossa preocupação em propiciar que a criança ao brincar desenvolva o máximo das suas potencialidades. Lembremos que em uma Educação Infantil com função pedagógica, onde o educar e cuidar são as metas, o brincar deve evitar ser "excessivamente pedagogizado", pois o brincar precisa dar prazer e alegria à criança.

Brincar é uma linguagem, nossa primeira forma de cultura. Ao brincar, a criança brinca com a cultura. O que podemos oferecer à criança na Educação Infantil? Professores e pais podem propiciar boas experiências quando propõem brincadeiras:

- Brincadeiras tradicionais infantis: a função dessas brincadeiras é perpetuar a cultura infantil, desenvolver a convivência social e permitir o prazer de brincar. A escola pode e deve utilizar estas brincadeiras em seu planejamento. Temos a amarelinha, pião, parlendas, pipa, pular corda, entre outros exemplos.

- Brincadeiras de faz-de-conta: é simbólica, permite à criança criar símbolos, resignificando objetos e sua realidade. Temos a brincadeira com bonecos(as), de casinha. Várias situações podem ser propiciadas na escola e em casa com objetos do dia-a-dia.
- Brincadeiras de construção: têm estreita ligação com o faz-de-conta. Temos os blocos de madeira (ou EVA), de encaixe (tipo "lego"), materiais de sucata (caixas, rolos, barbantes, etc).

- Brinquedo educativo: recurso que ensina, desenvolve de forma prazeroza, como: quebra-cabeça, brinquedos de tabuleiro, dominó, jogo da memória, de encaixe, móbiles, boliche, carrinhos, parlendas, brincadeiras envolvendo músicas, danças, etc. O brinquedo educativo assume a função lúdica e educativa.

- Brincadeiras virtuais: esse é um campo atual, que invadiu nossas casas e escolas ("aulas de informática") que precisa ser compreendido pelos professores e pais. Muitos softwares com jogos infantis se baseiam em jogos tradicionais (exemplo: jogo da memória), a maioria tem função pedagógica, com poucas possibilidades para a criança "criar". A criança amplia suas habilidades manuais e visuais, até auditivas se o jogo permitir, mas como é um programa, todas as respostas são previsíveis. Devemos estar atentos à qualidade das experiências proporcionadas, ao tempo de utilização para evitar o desgaste nas articulaçõe e o ocular. Não há como impedir a utilização do computador ou dos jogos, mas precisamos conversar com nossos alunos e filhos que há outras experiências além dos jogos virtuais, como as brincadeiras já citadas anteriormente.

Ao brincar, com seus pares, com a turma e mesmo sozinha, a criança expressa seus sentimentos, emoções, pensamentos, desejos e necessidades.

Converse com a criança, reserve momentos do dia para estar com ela, observe a alegria que ela tem quando brinca. A criança da Educação Infantil vai à escola ou creche para brincar, e ao brincar ela aprende, se relaciona, se socializa, observa o mundo e utiliza diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita). A criança ao frequentar a Educação Infantil avança em seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais suas experiências.

Quais são os espaços do brincar? Os pais podem proporcionar estes momentos em casa, nos arredores, praças, parques, praia. Fazendo visita ao Jardim Zoológico, Jardim Botânico, museus, bibliotecas e outros espaços culturais, é possível encontrar programação para as crianças. Estes momentos devem ser de alegria, pois são essas boas recordações que ficam na memória afetiva...

A equipe da escola e creche deve pensar seus espaços do brincar, fazendo as adaptações necessárias, oferecendo boas oportunidades, segurança e acolhimento. O brincar deve ser o eixo central do planejamento. A escola deve proporcionar variados momentos, com formações diferentes, atendendo a todas as crianças. O adulto (a equipe escolar) é o mediador das relações estabelecidas entre as crianças, e delas com os objetos e/ou ambientes.
É a aprendizagem que promove o desenvolvimento, ou seja, a criança se desenvolve porque aprende. Por isso é importante planejarmos boas situações de brincadeira para as crianças.
Ao brincar a criança aprende, e assim, se desenvolve.
A Educação Infantil proporciona o brincar, garantindo aprendizagem, ampliando o desenvolvimento infantil.
" É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança
ou adulto fruem de sua liberdade de criação.
As brincadeiras servem de elo entre, por um lado
a relação do indivíduo com a realidade interior, e por outro lado, a relação do indivíduo
com a realidade externa ou compartilhada."
D. W. Winnicott

REFLITA!!!

RETER COM AS MÃOS ABERTAS (ASSIS ALMEIDA)


Era uma vez um menino que encontrou, num bosque próximo à sua casa, um pardal cuja asa estava quebrada. Recolheu-o, fez-lhe uma gaiola de varetas e tratou dele com paciência, até que se recuperou. Em pouco tempo, tomou-se de amores pela avezinha, passando a pensar que ela era "sua".
Passado um mês, mais ou menos, o pardal curou-se e começou a tentar fugir da gaiola, batendo as asas e atirando-se contra as varetas. Diante disso, o pai do garoto aconselhou-o: "Meu filho, você precisa deixá-lo ir embora. É um pássaro livre, jamais seria feliz numa gaiola. Se o mantiver preso, ele vai se ferir e poderá ferir a você também".
Levaram a gaiola para fora de casa; o menino retirou o passarinho de dentro dela com cuidado. Pressentindo a liberdade, o pardal abriu as asas, tentando voar. Num movimento automático, o menino cerrou a mão, sentindo um medo súbito de perder para sempre o animalzinho de estimação. A avezinha grasnou, batendo em vão as asas.
- Filho - disse o pai com brandura - abra a mão. Sei que você o ama, mas veja como ele se debate! Numa fração de segundo, suas asas tão frágeis podem partir-se. Apertando-o com força, para evitar que fuja, você pode machucá-lo e talvez até venha a matá-lo.
- Mas, se abrir a mão, ele voará! - exclamou o menino.
- É possível! - respondeu o pai. - Mas se ele voar talvez um dia volte, pode vir a mutilá-lo ou a matá-lo, perdendo-o do mesmo jeito e sem alternativa. A única maneira de reter o que é selvagem é mantendo as mãos abertas.
O menino abriu a mão e o pardal voou imediatamente, é claro. Tristonha, a criança viu-o partir, entrando com o pai em casa. Durante todo o dia foi tomado por uma solidão imensa. Na manhã seguinte, porém, ele foi despertado pelo som de um chilrear conhecido e viu um pardalzinho pousado num galho próximo à janela. Não conseguiu saber se aquele era ou não de fato o seu pardal, mas, ao descer para o seu café da manhã, percebeu que sua solidão havia desaparecido.

Texto reflexivo

Atrás de todo grande homem existe uma grande mulher



Thomas Wheeler, alto executivo de uma multinacional, viajava com sua mulher por uma estrada interestadual quando notou que o carro estava com pouca gasolina. Ele parou num posto muito simples, com apenas uma bomba de combustível. pediu ao único atendente que enchesse o tanque e verificasse o óleo enquanto ele dava uma volta para esticar as pernas.


Ao retornar para o carro, percebeu que o frentista e sua mulher estavam num papo animado. mas, quando voltava para o carro, ele viu o rapaz acenar e dizer:


- Foi ótimo falar com você.


Ao sair do posto, o marido perguntou à mulher se ela conhecia o atendente. Ela imediatamente admitiu que sim. Tinham frequentado a mesma escola e ela o namorara por cerca de um ano.


- Puxa, você teve sorte de eu ter aparecido – Wheeler se vangloriou.
- Se tivesse casado com ele, seria agora a esposa de um frentista de posto de gasolina em vez de ser esposa de um alto executivo.


- Meu querido – respondeu a mulher -, se eu tivesse me casado com ele, ele seria o alto executivo e você, o frentista do posto de gasolina.































































Receita de tinta

Receita de tinta caseira para crianças

Material: 1 litro de água; 1 xícara de chá de farinha ou amido de milho; 3 colheres de sopa de vinagre; anilina ou guache (diversas cores).

Preparo:

1 – Misture bem a farinha e a água e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até conseguir um mingau uniforme, não muito grosso.
2 – Deixe esfriar e junte o vinagre.
3 – Divida a massa em vidros, tipo de maionese, e acrescente a anilina ou o guache (uma cor em cada vidro).
4 – Conserva-se bem por aproximadamente 1 mês se mantido bem fechado.
5 – Para usar, distribua entre as crianças pedaços de cartolina.
6 – Retire a tinta do pote com uma colher e deixe-as desenhar com as mãos.
7 – Coloque os trabalhos para secar à sombra.

FESTA JUNINA

Origem da Festa Junina 



Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.


De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).


 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  


Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  


Festas Juninas no Nordeste 


Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.


Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 


Comidas típicas 


Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos. 
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 


Tradições 


As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.


No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.


Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.


Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.


 






BRINCADEIRAS DE FESTA JUNINA


Pescaria


A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que pescam os peixes.


Corrida do saco


Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.


Corrida do Saci-Pererê


Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.


Jogo do rabo do burro


Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.


Derrubando latas


Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas. 


Correio Elegante


Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira. 


Pau de sebo


Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e escorregam.


Quebra-pote


Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem correr para pegar as guloseimas. 


Corrida do Ovo na colher


Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.


CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro


Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.


São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.


Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.


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PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago


Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.


A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.


E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.


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BALÃOZINHO 


Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.


Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.


Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.


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SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro


O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.


Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.


Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar. 


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PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho


Pula a fogueira Iaiá, 
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.


Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.


Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.


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CAI, CAI, BALÃO


Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.


 





FÁBULAS

AS FÁBULAS DE ESOPO
O CAMUNDONGO DA CIDADE E O DO CAMPO

Fábula de Esopo- Fabulista grego do século V a.C.
Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar o primo que vivia no campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem o primo, de maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.
O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:
-Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.
Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da cidade.
-Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo.
Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geléias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
-O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
-Simplesmente? Não gosto desta música durante meu jantar.
Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram de fugir a toda pressa.

-Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa de campo.

-Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.

-Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro.

Moral da história: mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso.

Esopo (em grego) Aisôpos - Foi um lendário escritor grego que teria vivido na antiga Grécia. A êle se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.
Foi o maior fabulista do século VI a.C. Não se sabe ao certo o local de seu nascimento. Muitas cidades clamam para si esta honra, entre elas estão Atenas, Trácia, Frígia, Etiópia, Samos e Sardes.
É um personagem mais lendário do que histórico, pois todos os dados que temos são discutíveis. Consta que teria morrido em Delfos.
A história conta que êle teria sido um escravo muito inteligente, cujo dono ao descobrir suas fábulas o teria libertado. Depois de livre viajou pelo mundo conhecido de então passando pelo Egito, a Babilônia e o Oriente. Não existe prova concretaque que tenha escito alguma coisa. O que consta é que suas fábulas passaram de boca em boca até serem reunidas num volume escrito por Demétrio de Falera em 325 a.C.

As obras a êle atribuidas sempre sugeram normas de conduta exeplificadas pela participação de animais, de homens, deuses, plantas e outras coisas inanimadas. Seus escritos eram originais da cultura popular onde os animais falam, coimetem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, como são os homens em todos os tempos. Sua meta era mostrar, com pequenas histórias, como são os seres humanos em suas atitutes tanto para o bem como para o mal.
As fábulas reunidas que lhe são atribuidas formam um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, tendo animais e plantas nos papeis principais. Essas pequenas histórias eram muito apreciadas na Atenas do século V a.C.








segunda-feira, 30 de maio de 2011

RECEITA DE COMIDA TÍPICA JUNINA : PAMONHA

   PAMONHA
   Tempo: 1h10   Rendimento: 10 unidades
  
   INGREDIENTES:
  •   12 espigas de milho raladas (reserve as palhas);
  •   2 xícaras(chá) de açucar;
  •   1 pitada de sal;
  •   5 litros de água para cozinhar.
   MODO DE PREPARO:

   No liquidificador, bata o milho, o açucar e o sal até ficar homogêneo.         Transfira para uma panela e cozinhe por cerca de 10 minutos, mexendo até engrossar.
  Espere amornar e coloque em saquinhos feitos com a palha do milho reservada.
  Amarre com barbante culinário e coloque em uma panela com água fervente, em  fogo alto, por 40 minutos ou atéamolecer a palha. Retire com ima escumadeira e sirva em seguida.

  Sirva-se e aproveite!!!!